sábado, 23 de setembro de 2023

Eu agora apresento a vocês : seis graus de separação e a banda 2

 


Fragmentos de Utopia é um poema cantado.


Um poema que fala para mim, para você.
Que aponta o erro e mostra um caminho.
Que acredita.
 
https://www.youtube.com/watch?v=HSC32yPuhn0


                                      Fragmentos de Utopia

Pode parecer ingenuidade
falar de justiça, falar de amor
de sociedade ideal, de bem-estar
de tolerância e perdão.
Falar com amizade,
sem preconceito e sem falsidade.

Pode parecer ingenuidade
criticar a indústria de armamentos
e as suas consequências fatais.
Assim como a destruição da natureza,
por simples capricho
por causa da riqueza vã
que não vai ter onde morar.

Pode parecer ingenuidade
criticar a exploração da criança
a exploração da mulher
a exploração do homem pelo homem
o desrespeito ao idoso
a violência que não para de crescer.

Pode parecer ingenuidade
porque tudo já ficou normal.
Todo mundo aceita
todo mundo aprova
todo mundo aplaude
em cadeia nacional.

Mas nem tudo está perdido.
Ainda existem fragmentos de utopia
gente que escreve poesia
mesmo sem ter grana
gente que acredita no melhor
apesar da falha humana.

Eu agora apresento a vocês : seis graus de separação e a banda 1

 

domingo, 28 de agosto de 2011

Aqui no sítio coisas bem legais acontecem para mexer com nossa vida, transformando o dia-a-dia em uma caixinha mágica de onde tiro surpresas.   


Gente legal, que vem e que vai é uma destas surpresas mágicas da caixinha da vida.


O Sílvio veio morar aqui. Por causa das coisas desta vida mesma que nos leva para lá e para cá, ele veio pousar aqui na roça.

(se você não consegue abrir o link - pois não está funcionando, copie e vai lá ouvir)

https://www.youtube.com/watch?v=I6220iRe_fE

 Acorda cedo, trabalha na horta, me ajudando a lidar com aquele universo vivo e saboroso. Fala manso e compassado. Escreve livros.
Já escreveu muitos. Já foi repórter. Fotógrafo. Já viajou o Brasil todo.
Já fez muita coisa na vida. Entre elas, dois filhos e agora os netos, obra indireta, já que vieram por obra da linhagem direta, consanguínea, sim senhor!!!


E pelos caminhos que a vida dá veio a Banda Sexto Grau, e o Sílvio escreveu tudo o que cantar. Porque temos seis graus de separação entre tudo. Entre eu e você.


Eu mesma não vou falar mais... vou cantar... cantar junto. Porque é só assim que as coisas acontecem: quando cantamos juntos... senão não há renovação social.



O recado é da banda Sexto Grau, que vale a pena ser ouvido. É só aumentar o volume e clicar.


Novos rumos

Você nem imagina o que eu penso
você nem imagina o que eu posso pensar
você nem imagina o que eu faço
você nem imagina o que eu posso fazer
no palco do meu dia a dia
no meio do que me acontece
com olhos no que eu reconheço
ao lado de quem me apetece

no palco do meu dia a dia
no meio do que me acontece
com olhos no que eu reconheço
ao lado de quem me apetece

Na hora do melhor encontro
a salvo de qualquer cilada
distante do que me persegue
eu sigo rumo a outra estrada.

Twyla Nitsch e as regras para viver

Ela nasceu numa tribo Sêneca, e desde pequena, conhecia seu destino. Seu avô, um grande mestre de suas tradições (cujos trabalhos de orador ainda são estudados por muitos) , lhe deu um nome mesmo antes dela nascer, Yeh-Weh-Node - "Ela, cuja voz Viaja sobre os Quatro Ventos" - que representou exatamente tudo o que ela fez, espalhando seus ensinamentos ancestrais para a Austrália, África, Holanda, Alemanha, Polônia, Canadá, Israel, Rússia, Japão , as Ilhas Britânicas, Itália e Estados Unidos. Em abril de 1999, ela recebeu o prestigioso Prêmio Norte-americano Vivendo Tesouros em reconhecimento do trabalho de sua vida. 

Ela fundou e liderou o Clã dos Lobos, uma organização internacional que promove os ensinamentos de seus antepassados.

Xamanismo Nativo - 10 REGRAS DO SER HUMANO por Twyla Nitsch ...
Os sênecas, sociedade indígena composta de vários clãs, são um dos membros originais da Liga de Paz das cinco nações, conhecida como a Confederação Iroquois. Seu clã, o clã Wolf, é responsável pelos ensinamentos da sabedoria, filosofia e profecias sobre o planeta Terra, a quem chamam de Mãe, desde os anos de 1700. Dizem que todas as criaturas são membros da mesma família, que todos nascemos unidos e que nosso destino é reclamar a Unidade. Nosso destino é sermos, conscientemente, Um Só SER. 

Putz...isso é divino, maravilhoso.

Desde 2007, Vovó Twyla Nitsch percorre a Estrada Azul do Espírito, mas tudo o que ela fez, e falou, permanecerá vivo.

É dela as regras para ser humano:

1. Você receberá um corpo. Pode gostar dele ou odiá-lo, mas ele será seu durante essa rodada.

2. Você aprenderá lições. Você está matriculado numa escola informal, de período integral, chamada vida. A cada dia, nessa escola, você terá a oportunidade de aprender lições. Você poderá gostar das lições ou considerá-las irrelevantes ou estúpidas.

3. Não existem erros, apenas lições. O crescimento é um processo de tentativa e erro: experimentação. As experiências que não dão certo fazem parte do processo, assim como as bem sucedidas.
 
4. Cada lição será repetida até que seja aprendida. Cada lição será apresentada a você de diversas maneira, até que a tenha aprendido. Quando isso ocorrer, você poderá passar para a seguinte. O aprendizado nunca termina.

5. Não existe nenhuma parte da vida que não contenha lições. Se você está vivo, há lições para aprender.

6. “Lá” não é melhor do que “aqui”. Quando o seu “lá” se tornar em “aqui”, você simplesmente entenderá que o melhor é viver o "aqui" e "agora".

7. Os outros são apenas seus espelhos. Você não pode amar ou detestar algo em outra pessoa, a menos que isso reflita algo que você ama ou detesta em si mesmo.

8. O que fizer de sua vida é responsabilidade sua. Você tem todos os recursos de que necessita. O que fará com eles é de sua responsabilidade. A escolha é sua.

9. As respostas estão dentro de você. Tudo o que tem a fazer é meditar, analisar, ouvir e acreditar.

10. Você se esquecerá de tudo isto!

por Twyla Nitsch, Anciã da tribo Iroquois

Apaixocólico anônimo

Desde o dia em que provei
O sabor do seu desejo
Nunca mais tive sossego
Como um bêbado me vejo
Escravo do seu mel
Do seu mel

Jamais esqueci o gosto
E o que provocou em mim
Parecia que eu bebia
Tudo que você sentia
Vi fogos de artifício
Como o céu de um vício
Me tentando
Me levando...

E a invasão do paraíso
Pela porta principal
Fez de mim
Fiel refém do seu quintal

E os momentos sensuais
Eram sonhos tão reais
Que eu sonhava acordado só pra ter

A razão do gosto pra viver
E outra dose ao amanhecer
Com o sol
Pra beber, seu prazer...

Hey todo mundo
Sou um apaixocólico
Anônimo ou não viciado
Bebendo as delícias
Saudáveis do amor

Hey todo mundo
Hey todo mundo...

Homens de verdade não maltratam animais.

 

AUMIGOS DE RUA: Homens de Verdade Não Maltrata os Animais 


Preciso falar mais alguma coisa?

 

Just in case

 

Recomendações de saúde para baixa umidade do ar

Índices entre 20 e 30% 
- Evitar exercícios físicos ao ar livre entre 11h e 15h;
- Umidificar o ambiente com vaporizadores, toalhas molhadas e recipientes com água;
- Sempre que possível permanecer em locais protegidos do sol e em áreas vegetadas
- Ingerir bastante água.

Índices entre 12 e 20%
- Observar as recomendações do estado de atenção;
- Suprimir exercícios físicos e trabalhos ao ar livre entre 10h e 16h;
- Evitar aglomerações em ambientes fechados;
- Usar soro fisiológico para olhos e narinas.

Índices abaixo de 12%
- Observar as recomendações para os estados de atenção e de alerta;
- Determinar a interrupção de qualquer atividade ao ar livre entre 10h e 16h;
- Determinar a suspensão de atividades que exijam aglomerações de pessoas;
- Durante as tardes, manter com umidade os ambientes internos.
Isso me lembra  aquela frase:
"In case of atomic attack
Open your legs
Put your head between your legs
And kiss your ass goodbye"
hahahahaha

Palavras soltas ao vento

 

Sabe, "Palavras soltas ao vento" pode significar que as palavras serão levadas pelo vento e não poderão mais ser resgatadas. Depois que se falou, não tem mais volta. Isso é dito principalmente quando calúnias são levantadas contra alguém. Depois que são levadas por ai, fica difícil recolher, desdizer.

Palavras Soltas AO VENTO 
 
 
"Palavras soltas ao vento" pode dizer também da vontade de que outras pessoas, do tipo que leem palavras ao vento, fiquem sabendo o que você pensa. Eu queimo restos de unhas e cabelos no fogão à lenha para que todos da Natureza sintam meu cheiro e saibam que eu moro aqui. Deixo que o vento leve todas as informações para os seres de outras dimensões.

"Palavras soltas ao vento" pode significar também uma gestação, algo que se solta ao Universo, e espera que chegue no ouvido de certo deus ou deusa que ajudem na realização deste sonho, ou projeto, ou desejo, ou seja lá o que se pedir ao vento.

Palavras soltas ao vento pode ser palavras que não são ditas para serem ouvidas. Ou sentidas, da forma mais corriqueira. Podem ser palavras secretas, fórmulas de alguma oração ou poção mágica, quase sempre com endereço certo, que são proferidas em voz baixa, de cabeça baixa, com uma vela acesa na mão.

De qualquer forma, palavras soltas ao vento falam de coisas que vem de dentro do peito, e que não devem ser ouvidas com desdém, com desrespeito...
Afinal, somos responsáveis por tudo o que fazemos, dizemos, pensamos, escrevemos, falamos, sentimos...
O importante é que, depois de sentido, dito, pensado, não dá mais pra voltar atrás.

São pedaços de gente, levados mundo afora pelo vento.
Voar!!!

Série sonhos - O navio abatido

 Não era Titanic. Não era.


Eu "acordei" com a água batendo no meu corpo. Levantei assustada de uma cama já toda encharcada de água fria demais. Minha primeira reação foi pegar a criança que estava deitada num berço, ao lado da cama, e forçar a porta, que não queria abrir. Estávamos, a criança e eu, molhados de água fria e presos na estreita cabine que nos servia de quarto.

Agarrei firme a criança e comecei a bater na porta com meus pés. Ela cedeu e eu vi um corredor com tapete vermelho, enfeites dourados, lustres pequenos, com pouca iluminação.O bebê não chorava, nem emitia ruído algum, apesar de estar acordado. Era madrugada. Todos dormiam.

Do outro lado do corredor, havia uma porta. Com água até os joelhos, bati freneticamente na porta, gritando: "-Senhora, senhora, o navio está afundando". Não ouvi quase ruídos e bati com os pés na porta como fiz com a outra.

O casal acordou sobressaltado comigo, segurando o filho deles e gritando que o navio estava afundando".
A mulher logo levantou. Cabelos longos e escuros, pele branca, bem cuidada. Ainda me lembro da camisola de renda, longa e branca se molhando na água fria.

Eu sabia que iríamos morrer.

Acordei nervosa, dentro do quarto de meus pais.
Abri a porta do quarto deles a pontapés e segurava o meu travesseiro como se segura um bebê.

A voz da minha mãe estava dentro da minha cabeça, me chamando: "-Acorda, filhinha. Isso é um pesadelo".
Eu chorava. Tinha 14 anos e acabava de ter a experiência mais louca do mundo. Dormir como eu, acordar dentro de um navio afundando em águas geladas e de novo acordar como eu, seca e criança.

Sonho?

Estamira

 Foi dito:


"Fomos condenados a comer do suor de nosso rosto". Trabalhar...sacrifício não. Sacrifício é uma coisa completamente diferente do que trabalhar.

O homem não pode ser incivilizado. Todos tem que ser iguais. A Igualidade é a relevância de quem revelou o homem...seja de que cor for.
A Terra disse. Ela falava. Agora ela esta morta. A Terra é indefesa. Minha carne, meu sangue, é indefeso como a Terra. Mas meu ser não é indefeso.
Bonito é o que fez e o que faz.
Feio é o que fez e o que faz.
A morte é dona de tudo.
Quem fez deus foi os homens.
Eu tenho muitos nomes. De muitos lugares onde eu vivi."


Quem disse isso foi Estamira, no documentário que leva seu nome.
Um retrato da loucura, do medo, da violência, da dor.

Hospícios, lixões, miséria.
Somos capazes de viver em toda parte, de qualquer jeito.

Nosso passado vem em nossa bagagem de mão. Aquilo que trazemos do passado.
Reis e rainhas andando nas ruas. Príncipes e nobres, soldados e seus generais, andam mendigos.

E as dores, muitas vezes, tiram nossa consciência e nos deixam perdidos. Talvez benção esquecer, perder a noção das coisas. Loucura bem vinda.

Grita, Estamira! Amaldiçoe o deus pequeno e perverso que os homens criaram para controlar homens.
Grita, Estamira! Abre a cabeça destes homens perdidos.
Grita, Estamira! Lute pela igualdade, pela moral, pela fraternidade.

Deus salve Estamira, que desde 25 de julho de 2011 vive entre os Espíritos.

O que faz do homem um homem??

 

O que torna um ser humano "humano"?

Será que vem da origem? da herança genética de nossos ancestrais? Essa herança cromossômica que vem desde nossos ancestrais macacóides nos carrega de humanidade?
Vendo pelas ruas de hoje em dia, eu fico na dúvida.

Passei por mendigos ontem de noite. Rua fria, suja, o mal cheiro de seres que não tomam banho e nem se limpam. Faz tempo que a miséria faz isso com os seres humanos. Isso tira a dignidade, mas ainda são humanos debaixo do lixo.
Ví homens da história, moderna ou antiga, que perderam a razão e se transformaram em monstros. Mas ainda assim são humanos. Lí uma vez que os filhos dos generais de Hitler faziam terapia e se tratavam da enorme vergonha de serem filhos de carrascos de milhões. Guering e outros generais de Hitler foram ótimos pais, cuidando amorosamente de seus filhos, que nunca desconfiaram de seus "trabalhos" em campos de concentração. Depois da guerra, entraram em contato com a dor de saber que seus pais eram monstros.

Nas televisões do mundo todo, pessoas matam pessoas por nada. Ciúmes, stress, preconceito.

Animais são tratados com desrespeito, desconsideração, desamor, de forma cruel em casas particulares, laboratórios, ruas, circos, selvas e florestas. Torturados, maltratados, andam pelo mundo convivendo com os seres mais inteligentes do planeta.

Crianças são tratadas da mesma forma, ás vezes pior.

Estupros, crimes "passionais", guerras, preconceito. Tudo isso não tira a humanidade do ser humano.

Continuam vivendo com homens e mulheres soltos pelo planeta. O sol nasce e morre todos os dias para eles também.

Acredito que, quando nossos espíritos evoluíram do Reino animal para o Hominal, receberam em seus corpos espirituais as marcas da humanidade. Serão seres humanos á partir daquele ponto, e nada do que fizerem, os trarão de volta ao Reino Animal.

Serão nossas escolhas? Será o modo como decidimos as coisas?

Eu estou perdida.
Acreditar que somos seres humanos, sem retorno a reinos inferiores, me faz ainda mais perdida.

O que estamos fazendo??
Como resolvemos viver nossas vidas?
Como tratamos nossos iguais?
Como tratamos os nossos amigos inferiores", de outros reinos?
Quais são as escolhas que fazemos em situações de risco?
Por que estamos tão violentos?
Como isso tudo vai terminar?

Se o mundo acabar em 2012, talvez seja a melhor coisa a acontecer, tanto para os seres que vivem conosco (vão se livrar de nós), quanto para nós mesmos (vamos morrer antes de cometermos mais erros).

Escolher a pílula vermelha ou a azul?? Sair da Matrix, cair na real.
Acordar de um longo e perigoso sono.
A alma do ser humano tem que despertar.
Temos que mudar alguma coisa, porque do jeito como está não vai dar um fim bom para ninguém.

Vida, vida, vida.
Dom precioso.
Acordar para a vida.
Uma necessidade coletiva.
Sair da Matrix.
Um final luminoso para todos nós.


Os animais tem alma?

Alma é a parte "material" de um Espírito que ninguém sabe de que energia é feito, nem em que dimensão está. Na alma guardamos todas as novas vivências, experiências, que com o sono, e mesmo com a morte, é incorporada no Espírito Imortal.

Quando dizemos que carregamos fulano na alma, queremos dizer que, nosso Ser Espiritual, terá dentro de si, toda o tesouro de sentimentos e vivências que tivemos com aquela pessoa. E quando dizemos que, antes mesmo de conhece-lo, a alma já sabia quem ele era, queremos dizer que, nosso Ser Espiritual deixou vivo, em algum lugar, o tesouro já vivido com aquele ser, e nossa alma, ainda que sem saber ao certo o que foi que vivemos, trás a lembrança das sensações. Traz a certeza que já estivemos juntos antes.

Muita gente confunde isso tudo. Esse intercambio de memórias não é sinal de evolução. Isso quer dizer que ter alma significa ter um Ser Espiritual em evolução em algum lugar. Ter alma significa estar na jornada. Ter memórias vividas acumuladas no nosso "baú" de tesouros. Nossas experiências são nosso maior tesouro. Assim sendo, um animal tem alma, visto ter um Ser Espiritual em alguma dimensão, evoluindo, na escala dos espíritos, no reino animal, acumulando experiências em seu baú.

Inteligência faz parte de todos os gráficos de evolução, esteja no Reino animal, ou hominal.

Meus cães (tenho certeza que muita gente vai ter estórias para contar) são mais inteligentes que muito peão que eu contratei pra roçar o sítio. Não são mais evoluídos, porque anda são cães, mas possuem, em alguns quesitos, notas mais altas que os nobres representantes humanos que roçaram o sítio.

E nosso planeta esta evoluindo (pode parecer que não, mas esta) e a estória se repete aqui na Terra, como foi em muitos outros lugares antes dela: as civilizações acabam em grandes mudanças climáticas ou naturais. Enchentes, terremotos, mudança de eixo. Tudo isso pode mostrar que nosso lindo planeta azul está crescendo. E todas as criaturas que navegam com ela pelo espaço evoluem junto com ela.
Animais, plantas, pedras, estamos todos no mesmo barco. Evoluindo. Nunca foi suave. Não será agora. Mas uma coisa é certa: já aconteceu antes e vai continuar a acontecer, porque a evolução não pára nunca. Deus não pára nunca.
E nós também não.

Dia fora do tempo

 Hoje, 25 de julho, é um dia fora do tempo. Fora do tempo do calendário maia, baseado na lua, com 13 luas x 28 dias/mês.
Dia 25 é um dia suspenso no tempo. Existe em  outro aspecto do tempo, que não o físico (ou material). Isso quer dizer que conta espiritualmente, e apesar de ser um dia fora do tempo, ele carrega grandes significados em suas 24 horas.


É chamado de Dia do Perdão Universal.
Dia do Perdão Universal. Dia 18 de setembro, temos a comemoração do Dia do Perdão, pelo menos aqui no Brasil, no meu calendário comemorativo, gregoriano. Não me lembro de grandes comemorações neste dia, que homenageia algo bem difícil de se realizar na prática: o Perdão.
Perdoa-se alguma coisa, outras não. E a carga na vida vai ficando pesada, com todas estas mágoas, ressentimentos. Tudo ali, arquivado e manuseado de quando em quando. Dia do perdão é isso: tirar as amarras de todos estes pesos, e deixar que fiquem no meio do caminho. É livrar-se do passado, pois não é perdoar alguém de algo ruim que aconteceu. É permitir que eu e somente eu me beneficie do perdão, pois o peso estará no chão, e eu poderei seguir livre e leve. Algumas vezes, não nos perdoamos, portanto o peso vem de nossa enorme capacidade de criarmos coisas. Neste caso, criamos o peso ao invés de criar luz ou paz dentro de nós. Tudo bem. Acontece. Mas neste dia, do perdão universal, é perdoar-se para seguir a diante. Universal porque vale pro Universo todo, certo? E vale pro universo de coisas que guardamos sem utilidade real. Vale para todo tipo de perdão.

Chamado também de dia Verde, dia da cura, da busca da energia verde de seres espirituais elevados, que vêm na vibração da natureza para ajudar aqueles que acreditam em seus poderes de cura e que estão prontos para vibrar em ressonância. Digo isso de acreditar, porque é difícil para muita gente sentar num sofá, confortavelmente, e vibrar verde com as hostes espirituais. Tudo bem. Eu sou uma delas. Mas vibrei lá fora, na terra mesmo, junto com as flores e árvores aqui do sítio.

É também, mas não menos importante, o intervalo entre o final de um ano e o começo de outro. Amanhã, dia 26 de julho, começa o "ANO MAGO RÍTMICO BRANCO".
Seja lá o que isso signifique, ano novo é sempre oportunidade de recomeço, começar com o pé direito, com mais liberdade, mais consciência dos próprios atos, mais compromisso com a verdade, com o respeito, com a vida.


Feliz dia 25 de julho para todos nós!

O celular e a rosa

 

Pássaro Marron | Guarulhos SP 

 Vim de São Paulo de ônibus, Pássaro Marrom, direto da grande cidade para São José dos Campos.
Eu não tenho esta coisa de escolher lugar. O que vier marcado no papel da passagem, ótimo. Mas confesso que sempre penso "onde esta a saída de emergência". A janelona que abre, caso tudo dê errado.
E lá fui eu.
Tive "sorte" e tanto na ída quanto na volta alguém conversou a viagem toda no celular. Me fez pensar na loucura que é isso hoje em dia. Sentada num ônibus intermunicipal, escutando a conversa de um compadre cearense, que ia sair de férias, depois de quase 16 anos sem visitar a "terrinha". Conversava com um irmão sobre deixar a esposa na Baia, na casa dos parentes dela, e voltar pra terrinha, solteiro, com um filho adolescente a tiracolo, dizendo em voz bem alta: "-Eu to querendo sair pra balada, sê tá intendeno? Balada, viu-se? Larguei Carminha com os pais dela e to indo pra balada, sê intendeu?".
O ônibus todo entendeu. Pobre Carminha.

E o celular esta em toda parte. Na roça todo "caipirinha" (com o perdão do termo preconceituoso)  tem pelo menos um. è verdade que dependendo do lugar, não pega nem com reza braba. Aqui não pega nada, por exemplo. Tem gente (os meninos que vem roçar) que fica andando um tempão pelo terreno procurando sinal no danado do telefone. É até engraçado ver o rosto mostrando nervosismo. Ficam inconformados de não ter sinal. parece que ficam pelados. Engraçado como até bem pouco tempo atrás não havia celulares e todos viviam muito bem sem eles.

Cheguei na rodoviária de São José dos Campos. Sempre me causou estranheza o tamanho da rodoviária. É muito pequenina, por ser de uma das maiores cidades do estado. É um tico, aberta, e sempre com mendigos e mendigas andando pra lá e para cá, alguns até sem muita noção de realidade. Desta vez uma mulher, impossível dizer a idade, por causa da enorme sujeira, cabelos em desalinho, roupas maiores, sapatos enormes, vida sofrida. Ela sorria e andava pela rodoviária carregando um enorme saco imundo nas costas. Vai saber o que levava lá. Seus únicos pertences.

Agora aqui em casa, olho pro armário do quarto e penso no tanto de roupas que eu ainda tenho, apesar de já ter dado uma parte considerável de roupa e sapato. Faz tempo que sou adepta de dar uma peça quando eu compro ou ganho uma peça. Guardar tudo não dá; usar tudo impossível.

Voltar para a roça tem mais significados do que simplesmente voltar para casa. Se só fosse este o motivo, já seria ótimo. Casa é lar, fica-se bem entendido. Um lugar gostoso para se voltar depois de se ter passado um tempo fora. Lar.
Mas voltar pra roça tem seus significados mais amplos: saúde, por exemplo. Eu levanto mais animada com as tarefas da casa. Tem as tarefas de fora, com plantas, horta. Tudo isso mexe muito com o corpo, em contato com as plantas, o sol.

É disso que eu sinto falta. Do ar cheiroso e cheio de sons que vem da mata, do rio, dos pássaros.

Dos animais domésticos, que eu cuido com amor. Ás vezes perco o contato com a realidade, e os chamo de filhos, bebês, mas isso fica apenas entre nós: sou uma péssima mãe de bichos. Odeio levar animais em veterinários e quando tem que tomar remédio eu prefiro o jeito mais prático. acabo dando o necessário e só.

Estou me preparando para fazer sabão de óleo usado.
Cortei a roseira hoje e vou fazer muitas mudas da flor (pelo menos uma das flores) mais linda do mundo.
Sempre atenta. Ontem entrei no banheiro. Era noite e eu optei por entrar no escuro mesmo.
Quando percebi que meus pelos do braço haviam se eriçado, eu resolvi acender a luz. Meus olhos demoraram a entender o que estava: uma enorme, enorme aranha preta, com uma bunda gigante, estava na pia branca e lisa do banheiro; Putz...era bem grande mesmo. Foi morta com uma paulada de vassoura. Direto pro lixo. Mas eu achei legal o corpo arrepiar se eu estar vendo conscientemente, sabe??
Doido né? Ver com o corpo e não só com os olhos.

Daqui a pouco desço pra horta, e pra estufa. Vou fazer as mudas da rosa que eu podei.
Beijão e até.

Série Sonhos - O Rei morreu

 Não tenho motivos para confundir sonhos(1), destes que são debulhados em consultórios de psicanálise, destes que se tem certeza que são sonhos, com sonhos(2), daqueles que se acorda com a incrível sensação que aquele ser, diferente em tudo, era eu mesma. Deste segundo grupo de sonhos, eu tenho alguns para compartilhar. Não tem nenhuma lição de moral, não tem nenhuma ligação (aparente) com tudo o que vivi na época, que poderia despertar sonhos deste tipo. Não tem fins claros; acabam de repente.
Voltam em minha mente, de quando em quando.
Vou contar alguns aqui. Farão parte desta série.

                                                       Le Morte d'Arthur – Wikipédia, a enciclopédia livre

O Rei morreu.

Minha consciência despertou em um outro lugar, que não minha casa quente e confortável num bairro de classe média de São Paulo. Era um palácio de pedra fria (destes que se vê em filmes). O frio entrava pelos meus pés, mal vestidos, que deixavam o frio subir pelas pernas. Meu corpo todo era gelado.
Não sei se eu era homem ou mulher. Nestes sonhos, a informação vem como algo certo. Mas eu estava confusa. Não sabia como eu estava lá.
Era noitinha. Eu estava vestida como um bobo da corte. Algo assim. Roupas coloridas. Minha única roupa. Isso eu sabia. Quando ela se acabava, eu ganhava outra igual. Por anos eu vesti aquilo. Não era um bobo da corte, nem tinha direito algum de falar verdades. Seguia o rei como um animal segue seu dono. Eu ouvia e via coisas que o rei fazia. Seguia seus passos. Ajudava com suas necessidades, fazia-o rir quando ele queria rir. Mas jamais poderia ousar falar sem permissão, nem dizer aquilo que o rei deveria ouvir.

Coisa engraçada. Nestes sonhos, meu coração estava tão claro. Podia sentir tudo o que aquela criatura sentia pela condição em que se encontrava. Uma solidão imensa, sem amigos, sem amor ou carinho. Nada era meu. Nada me pertencia. Eu não tinha nada, e eu não era nada. Não tinha nome, nem vontade. Tinha apenas frio e medo. Medo de pertencer a alguém que, por certo, não tinha o direito divino de assumir vidas humanas.

Eu dormia no chão, ao lado da cama do rei. A rainha dormia do outro lado da cama. Eu dormia no tapete, bem embaixo da cama. Não sei por quanto tempo eu fiz aquilo. Naqueles dias, eu acompanhava a luta da rainha e dos médicos reais em ajudar o rei a respirar. Eu ouvia sua respiração ofegante. Sua enorme falta de ar. A cada barulho do ar que tentava entrar e não conseguia, eu temia pela minha própria respiração.

Na noite do sonho, eu me deitei no tapete. A rainha havia comentado comigo para que ficasse acordado naquela noite, pois o rei precisava de acompanhamento. Eu não podia dormir.
E naquela mesma noite, eu levantei do chão frio do quarto luxuoso do real casal, e olhei para o rei. Lembro apenas que acompanhei sua respiração acabar dentro do peito. Acordei a rainha, e mostrei o rei, morrendo na cama. 

Não olhei mais para o real casal. Enquanto ela se movia pelo quarto, chamando pelos médicos reais, eu fui até uma pequena e fina janela, do lado da cama, e coloquei minha cabeça para fora, sentindo o ar gelado da noite. Uma noite linda, cheia de estrelas.

Enchi meus pulmões de ar, como se quisesse me certificar que eu podia enche-los de ar, e, na noite escura e fria, eu gritei pela janela:
"-O Rei morreeeeeeuuuuuuuuu!".
"-O Rei morreeeeeeuuuuuuuuu!".

Aos poucos, as casas do burgo, em torno do castelo, foram acendendo tochas nas portas. Lá de cima do castelo, na pequena janela de pedra, eu via as luzes aos poucos iluminando as casas.

Acordei com o som da voz gritando ainda em meus ouvidos que o rei havia morrido.

Meu horóscopo da semana

 Olhei meu horóscopo desta semana num site até que bem legal.

Não entendo nada de astrologia, e embora tenha feito curso de reconhecimento celeste e goste de ler Hawkings e toda esta turma, confesso que, de vez em quando, pulo a cerca da lógica e da ciência e pulo pro terreno vizinho, menos nobre, da Astrologia.

Já tentei ler sobre o assunto, mas minha capacidade de guardar  toda essa informação (ou qualquer outra) no meu cérebro quase cinquentenário, está se esgotando.
Nem do tal horóscopo semanal, lido faz pouco tempo, eu guardei muita coisa. Na verdade, guardei uma só: que não tinha nada de muito importante pra acontecer, mas que, de qualquer forma, eu bom eu ter um extra de paciência para não me desgastar com coisas que não valiam a pena.

Pensei pouco sobre a frase, mas ela ficou firme em algum lugar em mim.

Hoje é sábado.
Não fiz muita coisa, pois estou "de castigo", cuidando do "meu pai".

Já vou explicar as aspas em castigo e meu pai.
Castigo porque estou na cidade grande chamada São Paulo, a maior da América Latina, num prédio de apartamentos pequenos, num bairro de classe média, onde a janela de um quase encosta na janela do outro, dividindo espaços íntimos de forma tão cruel.

Castigo porque não posso sair desse apartamento, pois estou sozinha com "meu pai" (já já explico, calma), que tem Parkinson há quase 20 anos. Isso, para quem não sabe, significa que ele já está vivendo a fase das alucinações, causada pelo excesso de fortes remédios, tomados ininterruptamente, por tanto tempo. Não pode ficar sozinho, pois não anda mais direito, não faz mais as necessidades básicas que um homem normal faz sem pensar. Não come direito, não toma banho sozinho, e cai com frequência, se machucando ás vezes feio, obrigando um tratamento ainda maior, mais cheio de cuidados, para não piorar a situação, que, por si só, já é bem ruim.
E as alucinações quase que obrigam meu pai a andar ofegante pelo pequeno apartamento, em grande dificuldade, cheio de medo daquilo que só ele vê. Esse agravante torna o convívio difícil, pesada, pois na hora de conversar sobre o que é real e o que não é, a razão não entra neste diálogo, e cair é fácil. Não só cair no chão, mas cair na armadilha de chamar o homem que ele foi de volta (estou quase me fazendo entender sobre as aspas em "meu pai", não é?) á realidade. Nestes momentos, há desconfiança, e a filha não é mais a filha, é alguém que não está acreditando nos seres que saem das tubulações de eletricidade, dos homens mascarados que estão atrás da porta do banheiro, dos movimentos de complô e destruição, que, para ele, estão em toda parte e são mais reais do que aquilo que está em torno: um apartamento pequeno, mas bem mobilhado, com 3 adoráveis gatinhos, cores claras nas paredes, e um quadro das duas filhas (minha irmã e eu) pequeninas, pendurado na parede.

No prédio ao lado, quase tocado, uma festa rola no salão. Uma menina faz aniversário, e os entes queridos e amigos cantam parabéns entre palmas e risos.
Eu lembro das festas que eu comemorei em minha infância, não aquela lembrança clara, mas embaçada, daquilo que já faz tempo que aconteceu. Não tem sons, mas lembro de cenas, de sentimentos, de alguns acontecimentos.

Faz tempo que não gosto de comemorar meus aniversários. E, no dia de hoje, a comemoração é quase um acontecimento triste para mim.

No calor da confusão, do homem em estado de alucinação louca, desesperado, eu deixei de encarar como pai. Saí de mim, fora do corpo, para observar a situação mais friamente.

"Meu pai" é um ser individual, com um passado nas costas. Passado pesado, triste, vivido na Holanda, em infância roubada pela segunda guerra mundial. Seus irmãos mais velhos, 3 ao todo, tiveram idade de servir e foram para os campos de batalha. Voltaram todos com as alucinações de perseguição, atacando armários e portas, certos de que os alemães estavam de tocaia em suas casas.

Este homem, velho e comido pela doença, já não é mais "meu pai". Não que ele tenha diminuído aos meus olhos. Não. Ele explodiu, quebrou os limites do corpo, e se tornou um Espírito vivendo seus medos, suas dores, seu fim mortal.

Que lição tiro disso?
? Falar da transcendência da alma lembra muito uma questão de fé, e confesso que, no momento, não sinto muita fé religiosa. Mas minha relação com Deus é mesmo assim. Altos e baixos. Tenho certeza que Ele já está absolutamente acostumado comigo e com todos os inseguros filhos que vieram antes e que virão depois de mim.
? Falar de amor incondicional seria mentira. Minha alma é muito humana para não odiar e desejar a morte, para não sentir desprezo, para não sentir medos. A genética é ciência bem clara, e a minha posição não é muito confortável no momento. Claro que não falo da posição nesta cadeira, mas sim do meu código, que me coloca numa situação de medo e desconforto com relação ao meu futuro. Reconhecer-me frágil, perdendo o orgulho, talvez seja uma boa lição. Viver o agora, vigorosamente, não bestamente, talvez seja uma outra boa lição.
? Paciência, que me falta de monte, uma outra lição, não daquelas que já se aprenderam, mas sim daquelas que ainda vamos aprender, sabe? Como se eu olhasse o livro lá na frente, e visse que terei estudos extras para aprender. Preparar-me seria uma atitude boa a tomar. Talvez Meditação seja o caminho. Caminho para a alma. Buscar o centro do meu Ser, para não perder a consciência, para não perder os detalhes da vida.
? Dar valor as coisas pode também entrar na lista de aprendizado, meio que se confundindo com o Viver o Agora, com sabedoria e envolvimento.

Meu rosto esta afogueado. Minha respiração está difícil e meu rosto está triste, tenho certeza que reflito nele o momento que eu vivo.
Não tive filhos, nunca os terei nesta vida. Não tive nem adotivos, nem de coração. Todas as crianças que cruzaram meu caminho já tinham pais e mães, e eu não precisava ocupar um buraco no coração destes pequeninos seres.
Aliás, lembro-me agora de um menino, de uns 5 ou 6 anos, que na minha adolescência eu cheguei a abraçar num orfanato. Ainda me lembro da voz das atendentes dizendo alto para que eu ouvisse que não era bom as pessoas demonstrarem tanto carinho por estas crianças, se não tinham maturidade para assumir este carinho. Era colocar uma esperança de amor no coração de quem não tinha nada, a não ser a enorme vontade de ser amado, de ter um adulto que o acolhesse com amor neste mundo. Não sei se estavam certas. Não posso saber, pois o ônibus da instituição religiosa que me levou até lá, me trouxe de volta para casa, e eu nunca mais retornei.
Depois disso, nunca mais fui a um orfanato.
Deixei meu pai (agora sem aspas) no quarto. Vim pra sala digitar minha confissão.Para abrir meu coração, para desabafar e chorar.
Daqui a pouco, terei o jantar pela frente.
Depois..bem, depois eu deixo para quando o tempo certo chegar.
Agora é agora.
E chega.

LUTO

 http://bocabymm.blogspot.com/2011/07/brasil-iii.html#comments

Não deixem de ler esse link. É do Manolo Mattos, de Campos do Jordão, meu amigo.
"Luto" é um texto importante. Fala de você, de mim, de todos nós.

Eu não tô querendo fazer um motim nacional. Não quero criar um movimento revolucionário contra o poder instituído pelo povo.
Mas com certeza, como parte de ser brasileira, parte do "povo", tenho o direito constitucional de reclamar, opinar, pedir e blogar.

Posto aqui 3 imagens que vieram do "povo" lá de Jaraguá do Sul, uma cidade linda. Já fui lá algumas vezes. Só não tem restaurante aberto depois das 13h. Nunca cheguem em Jaraguá do Sul com fome, depois do "horário do almoço".
Mas brincadeiras á parte, lá vão as fotos.




Se cada célula deste corpo "gigante pela própria Natureza" chamado "povo" colocar um protesto na cara, na blusa, no carro, no blog... o mundo pode mudar.
Nosso Gigante pode ficar mais agitado, com certeza, mas pode gostar desta agitação. Pode gostar das mudanças.
Tudo bem..eu NÃO acredito em Papai Noel, MAS acredito no Espírito Natalino.
Eu NÃO acredito em Coelho da Páscoa, MAS acredito no repartir do pão (ou do chocolate).
Eu NÃO acredito em cegonha, MAS acredito na liberdade, na escolha, na vida.

Se eu perder minhas crenças, perco minha vida bestamente.


Quando alguém sumir de sua vida

Hoje eu falava com uma amiga sobre "perder" alguém importante na minha vida. Seja familiar, seja amigo, seja amor. 
E por estas coincidências da vida, achei um texto do Osho.



"De verdade, esse momento é significante. Sempre quando alguém "morre", alguém com quem você esteve profundamente relacionado, alguém com quem você esteve muito íntimo, alguém com quem você foi muito feliz ou infeliz, triste e zangado, alguém com quem você conheceu todas as estações da vida e alguém que de algum modo tornou-se parte de você e você tornou-se parte dele ou dela – quando alguém assim morre, não é apenas uma morte que ocorre exteriormente, é uma morte que ocorre dentro também.

Ela estava possuindo uma parte de seu ser, então quando ela morre, essa parte em seu ser também morre. Ela estava preenchendo algo em você. Ela desaparece e ficam os ferimentos.

Temos muitos furos em nosso ser. Devido a esses furos procuramos a companhia do outro, o amor do outro. Pela presença do outro nós, de alguma maneira, conseguimos preencher esses furos. Quando o outro desaparece, esses furos estão lá novamente... escancarando abismos.

Você pode ter esquecido deles, mas você os sentirá. Então use esses momentos para uma profunda meditação porque mais cedo ou mais tarde esses furos serão preenchidos novamente. Esses furos irão desaparecer novamente. Antes que isso aconteça é bom penetrar nesses furos,penetrar nessa vacuidade que ela deixará para trás.

Então use esses momentos. Sente-se silenciosamente, feche seus olhos, vá para dentro. E apenas veja o que aconteceu. Não pense sobre o futuro, não pense sobre o passado. Não vá para as memórias porque isso é fútil. Apenas vá para dentro.

Que aconteceu a você? Ela está morta; agora que aconteceu a você? Que está acontecendo com você? Apenas mergulhe nesse processo. Isso irá revelar muitas coisas em você. Você será completamente transformado se você puder penetrar nesses furos. Você não irá tentar preenchê-los novamente, mas você ainda pode amar.

A pessoa pode amar sem de maneira nenhuma levar o outro para dentro e preencher alguma profunda necessidade lá. A gente pode amar como um luxo... porque a gente precisa repartir e a gente quer repartir. Assim o amor não é mais uma necessidade; você não está ocultando suas mágoas atrás dele.

Então penetre nessas mágoas, penetre nessa vacuidade, penetre nessa ausência, e observe – isso é uma coisa.

A segunda coisa: lembre-se que a vida é realmente efêmera, passa rapidamente... tão momentânea. Vivemos num mundo mágico. Nós vamos iludindo a nós mesmos. De novo a ilusão desaparece. De novo a surge realidade. De novo alguém morre e você é lembrado que a vida não é confiável, que a pessoa não deve depender demais da vida. Num momento ela está presente, em outro momento ela se vai.

É uma bolha de sabão – apenas uma pequena alfinetada e ela se vai. Na verdade, quanto mais você entende a vida, mais cheio de admiração você fica sobre como isso existe. Desse modo a morte não é o problema; a vida se torna o problema. A morte parece natural.

É um milagre que a vida exista – tal coisa temporária, tal coisa momentânea. E não somente ela existe, pessoas confiam nela. Pessoas dependem dela, pessoas contam com ela. Eles colocam todo o ser deles aos pés dela – e é só uma ilusão, um sonho.

A qualquer momento se vai e a pessoa fica chorando. Com a sua ida todo o esforço, todo o sacrifício que você fez por ela. Subitamente tudo desaparece. Então observe isso – essa vida ilusória como um sonho, momentâneo.

E a morte está vindo para todo mundo. Estamos todos de pé na fila, e a fila está continuamente chegando mais perto da morte. Ela desaparece; a fila fica um pouco menor. Ela abriu espaço para mais uma pessoa. Toda pessoa que morre lhe traz para mais perto da sua própria morte, assim toda morte é basicamente sua morte.

Em cada morte a pessoa está morrendo e chegando mais perto de uma parada completa. Antes que isso aconteça, a pessoa precisa ficar tão cônscia quanto possível.

Se confiarmos demais na vida, tendemos a ficar inconscientes. Se começarmos a duvidar da vida – essa assim chamada vida que sempre acaba na morte – então nos tornamos mais cônscios. E nessa consciência um novo tipo de vida começa, suas portas se abrem – a vida que é imortal, a vida que é eterna, a vida que está além do tempo".


Osho, em "The Passion for the Impossible"
Fonte: Osho.com

Entrar no peito.
De novo e sempre o melhor caminho para crescer.

Eu acredito na vida que é eterna.
E quando esse alguém que se for, e fizer parte deste eterno, entrar no peito dá aquela calma de que iremos nos reencontrar, em algum

Buzinaço do Feriadão de Nossa Senhora Aparecida de 2013 (22/10/2013 15:59 terça-feira)

Podia ser capa de revista importante. Daquelas que tem duplo sentido, ás vezes três ou mais. É, porque teve buzinaço. Uma fila de ca...